quarta-feira, 28 de maio de 2008

Projeto Agrinho

Projeto agrinho – horta- barro vermelho 2006

A todos aqui presente
Queremos cumprimentar
Prestem muita atenção
Ao que iremos falar
Coma mor e com carinho
Apresentamos Agrinho
Ao povo deste lugar.

Este programa nos fala
De água, agrotóxico, clima
Solo e biodiversidade
Que são coisas importantes
Para o campo e para cidade
Por isso foi estudado
Com muita seriedade.

Horta foi o projeto
Que resolvemos trabalhar
Pois nas hortaliças e legumes
Nós podemos encontrar
Vitaminas necessária
Para alimentações diárias
Que vão nos fortificar.

A cenoura é saudável
Contém vitamina A
Evita cegueira noturna
Pele seca não terá
Por isso na sua mesa
A cenoura com certeza
Nunca poderá faltar.

Nos legumes e nas verduras
O complexo B está
Para combater a anemia
Lesões na pele dormência
Como com muita freqüência
Que até mesmo a paciência
Ele pode controlar.

Também a vitamina C
Dá sua contribuição
Evitando a fraqueza
Sangramentos das gengivas
E mesmo inflamação
É por isso que devemos
Plantar horta meu irmão.

Regar bem nossa horta
Isso é coisa importante
Porque além de embelezar
Atrai outros visitantes
Causando admiração
Nunca esqueça que ela
Precisa de manutenção.

O cultivo de uma horta
É educação ambiental
Pois produz o alimento
De qualidade sem igual
Nos dá força e coragem
Transmita esta mensagem
Para outro pessoal.



A todos que aqui vieram
Obrigado pela atenção
A horta foi cultivada
Com muita dedicação
Deixamos um forte abraço
Agrinho agradece o espaço
E até outra ocasião.

Meu Croatá

Meu croatá Sucatinga 2000






Croatá do gavião, da coruja, do campina.
Do preá, do purané.
Do tamanduá bandeira, otizeiro.
Catingueira e o pé de Juazeiro.
Lembre-me a velha mangueira
Daquela antiga porteira
Lá do sítio da vovó
Daquela rede de nó, no alpendre da cozinha.
Da antiga casa de farinha
Onde eu ia com a mãezinha
Mandioca raspar.
O antigo passa disso, lá no belo alagadiço.
Onde eu tinha que passar
Da levada de água fria
Onde eu ia com a Maria
Para um belo banho tomar.
Lembro com muita clareza
De toda aquela beleza
Do meu lindo Croatá
Das noites de S.João, cantiga, adivinhações.
Anedotas e mugunzá, o meu belo Croatá.
E o gato maracujá as galinhas a assustar.
Quando juntava castanha
Com a latinha na mão
E com um pauzinho ciscava
E as castanhas que juntava
Guardava com cuidado
Lá no canto da parede
E no pote tinha água
Pra matar a minha sede.
Lembro de quando eu e mamãe
Montados no jumentinho
Pelo aquilo longo caminho
Vovó ia visitar e chegando lá
Íamos até a mangueira
Mangas rosa apanhar.
Às vezes com ousadia
Papai reunia a família
E todos iam ao croatá
Lá se passava o dia
A tardinha todos saíam de lá
Mas com pena da madrinha
Que ficava a chorar.
O tempo foi passando
E as coisas foram mudando
E veja no que se deu
No sítio acabou a vida
No peito sé a ferida
E vovó já faleceu.
As casinhas derrubaram e aos poucos desprezaram
O sítio de minha vó
Hoje só resta lembrança
Trago vivo a esperança
De que em sítio irei morar
Embora tenho na consciência
Que vovó não vai está lá.
Me relembro a lagoa
E antiga maiadinha
Que ao iremos pra madrinha
Lá nós tínhamos que pescar
Cará, jacundá, traíra e até mesmo aruá.
Relembro o chão da cozinha
Com uma ruína de cará
E ao redor todos se reuniam
Para juntos consertar
E com muita dedicação
Vovó vinha ajudar.
As vezes papai brigava
Com aqueles que choravam
Para não ir consertar
Mas tudo se ajeitava
E no final todos ajudavam.
E na hora do almoço
Um panelão de cará.
Cozido no óleo do coco
Todos vinham saborear
E enchiam a barriga
De pirão e de cará.
Nas noites de lua cheia
Todo mundo no terreiro
Era aquela algazarra
Os mais velhos conversam
E os mais novos escutavam
Diante da bela conversa
Mais uma noite se passava.
Lá em baixo das mangueiras
Um alguidá com pirão
Conhecido por todos
Como escaldado de feijão
Com peixe assado, ou carne.
Todos comiam com gosto
Hoje só resta a saudade do
Que era cidade mais sim
Um lugar de gosto.

Poesia Natalina

Poesia Natalina

Poesia natalina







Vamos falar de alguém
Que ilumina e conduz
É único e onipotente
Seu lindo nome é Jesus.

Filho de Maria e José
Nasceu numa estrebaria
Pois nenhuma estalagem
Lhe acolheu naquele dia.

Guiados por uma estrela
Pastores foram a Belém
Mostrar que seu nascimento
Os alegraram também.

Ao chegarem ao estábulo
Eles puderam adorar
Jesus Cristo o Messias
Que estava a descansar.

Trouxeram alguns presentes
Para ofertar com prazer
Ouro, insenso e mirra
Vieram oferecer.



Gloria a Deus nas alturas
Com alegria entoaram
E paz na terra aos homens
Eles com amor falaram.

Avisados por um anjo
Voltaram por outro lugar
Pois Herodes o perverso
Queria o menino matar.

José toma a mãe e o menino
Um anjo a noite falou
E foge para o Egito
Se livram do tentador.

Partiram na mesma noite
Para o menino proteger
E ficaram lá no Egito
Até Herodes morrer.

Durante toda a infância
Seus pais ele obedeceu
Ajudava na carpintaria
Preocupação nunca deu.

Passou por perseguição
Morreu pregado na cruz
Mas Deus todo poderoso
Lhe conduziu para a luz.

Por nós ele aceitou
Este tamanho destino
Louvemos e glorificamos
Jesus um nobre menino.

Professor

Professor Fortim 2006




Professor, pessoa amada, abençoada.
Que o educando nele pode confiar
O compromisso e sua meta
Pois tem o papel de educar.
Onde as idéias brilham
Construindo nosso perfil
Oh! Professor, comprometido
És responsável, pelo bem do meu Brasil.
O magistério, é o caminho
Para ingressar na educação.
Também sabemos, ele é o marco,
Que edifica, sustenta a nação.
Nosso progresso, nossa vitória
Conseguiremos através da educação
Conquistas feitas por professores
Com o poder de suas mãos.
Professor calmo, conselheiro
És cidadão, bom brasileiro
Lutarás sempre,forte guerreiro
E Deus será, teu companheiro.

Noventa Anos de Odete

Noventa anos de Odete - Sucatinga 2007

Aos vinte e seis anos de Maio
De mil novecentos e dezessete
Veio ao mundo uma criança
Que deram-lhe o nome Odete.

Filha de José Laurindo
E de Maria Oliveira
Com apenas dezessete anos
Deixou a vida de solteira.

Na igreja de Beberibe
O padre Graças casou
Odete e Manuel de Lima
E Jesus os abençoe.

Odete com dezessete
Manuel com vinte três
Construíram uma família
Com amor e sensatez.

Talvez por coincidência
O dezessete lhe acompanhou
No nascimento,na idade
E nos filhos que gerou.

Para aumentar a família
João também ela criou
Que já depois de crescido
Foi embora e não voltou.

Seus filhos nascerão em casa
Não precisou de hospital
Por acreditar em Deus
Ela nunca passou mal.


Aos quarenta e seis anos
Mais uma criança nasceu
Sendo essa a casula
E Odete agradeceu.

Com os filhos ainda pequenos
Um problema enfrentou
Precisou se separar
De alguém que tanto amou.

Sem querer acreditar
Naquilo que aconteceu
Perguntava sempre a Deus
Porque Manuel faleceu?

Enfrentar tudo sozinha
Era coisa necessária
Aumentou a preocupação
Com sua vida diária.

Educar dezessete filhos
É preciso paciência
Fé em Deus força coragem
E um pouco de resistência.

Tudo isso Odete teve
Lutou sem perder esperança
Acreditou em si mesmo
Demonstrando confiança.

Medicava as mulheres
Com labirinto lutava
Cuidava de sua casa
E seus filhos educava.

Na época das dificuldades
Alguém muito ajudou
Que por ser também seu filho
Ele não lhe abandonou.
Quando ela precisava
Ele sempre dava a mão
Da maneira que podia
E nunca lhe disse não.

Esse filho se chama Ivo
Por isso tanto elogia
Mais é claro que os outros
Não dispensa a companhia.

Criou ainda dois netos
Que lhe fizeram companhia
E hoje contribuíram
Para aumentar a família.

Hoje aos noventa anos
Esta um pouco cansada
Mais agradece a Deus
Por essa linda jornada.

Veja qu8e tudo é possível
Graças ao nosso criador
Odete com fé em Deus
Superou seu labor.

Tem trinta e sete netos
Vinte e quatro bisnetos
E para completar a festa
Ainda dois tataranetos.

A família vai aumentar
Pois vem gente a caminho
Um bisneto e um tataraneto
Para a Odete dar carinho.

Que Deus abençoe Odete
Essa mulher corajosa
Que cuidou de sua família
De maneira carinhosa.
Parabéns pela coragem
De caminhar sem cessar
Acreditar na vitória
E nunca desanimar.

Termino pedindo a Deus
De maneira especial
Que abençoe você sua família
Com benção celestial.

Esses versos foram escritos
Com amor e dedicação
Aceite um forte abraçoDo amigo Batistão

Homensagem à Professora Arlene

Homenagem à professora Arlene – Fortim 2007

Para concluir a capacitação
Que socorro começou
Veio a professora Arlene
Que também nos agradou.

Arlene com entusiasmo
Em trabalhar com capricho
Foi tirar foto do rio
E encheu-se de capricho.

Preocupada com o vestido
Estava sempre puxando
Que sabe era o carrapicho
Que estava lhe cutucando.

Durante as explicações
Da bolsa não desgrudou
Será que é uma botija
De seu pai que era herói.?

Pessoa simples, paciente
Pia a todo momento
Demonstrou que a paciência
Afasta todo tormento.

Falou um pouco da história
Do cordel, da poesia
Desenhou, misturou cores
Transmitindo harmonia.

Contou diversas histórias
De botija e assombração
Falou da vaca Iguaçu
Que lhe causou aflição.


Foi criada numa fazenda
Tomando leite mungido
Andando de pé descalço
Juntando coco caído.

Quando chegava a tardinha
O gado ia campear
Se faltasse uma vaca
A coitada ia apanhar.

Um dia a vaca Iguaçu
Não quis voltar ao curral
Então o pobre menina
Começou a passar mal.

Escondeu-se na lagoa
Até o anoitecer
Pensando ao chegar em casa
Papai não vai me bater.

Ao chegar desconfiada
Seu pai estava esperando
Com um chinelo de sola
E foi logo lhe açoitando.

Daquele dia em diante
Ela deixou de campear
Preferia ficar em casa
Com medo de apanhar.

Foi morar na capital
Um fiat ela comprou
Pensando vai me servir
Não importa seu valor.

Para sua decepção
O carro foi um terror
O radiador furado
Não tinha carburador.

Caixa de macha quebrada
Não tinha escapação
O motor estava sem força
Pegava no empurrão.

Devolveu ao vendedor
Que por sorte recebeu
É daquele dia em diante
Com fiat não se meteu.

Continue com esse jeito
Sem perder a paciência
E agradeça sempre a Deus
Por sua inteligência.

Que Deus esteja presente
Durante sua existência
Dando-lhe força e coragem
Aumentando a persistência.

Que nosso irmão Jesus Cristo
Seja sua companhia
E o Espírito Santo de Deus
Te proteja todo dia.

Termino aqui pedindo
Ao nosso pai criador
Que derrame em seu lar
União paz e amor.

Estes versos foram escritos
Com amor e dedicação
Aceite um forte abraço
Do amigo Batistão.